Olá, prezados,
“Há um grupo minoritário ali no fundo que prega a democracia. Todavia, esse grupo está retirando o direito de todas vocês de assistirem à minha palestra. De modo que a democracia e evocada por esse grupo e a sororidade não passam de pseudodemocracia e pseudosororidade.” Com essas palavras, a professora Cíntia Chagas, com mais de 4.6 milhões de seguidores no Instagram, iniciou sua palestra na IV Conferência Nacional Da Mulher Advogada ( Evolução e Protagonismo) em Curitiba, Paraná.
Essa fala ocorreu porque, ao fundo do local onde se realizava a palestra, um grupo minoritário, barulhento e obviamente marxista e, como tal, invejoso do talento e sucesso alheios, berrava (literalmente) contra a presença da professora bonita, elegante e famosa −por competência, mérito e por ter ideias próprias.
Esquerdistas, no geral, detestam pessoas com posicionamentos e com coragem de manifestar sua opinião, principalmente se ela vai de encontro ao seu viés ideológico. Nesses momentos de fúria coletiva− já que sós não enfrentam situações que exigem argumentação sólida− revelam toda a hipocrisia de suas pautas lacradoras. Nesse caso, invalidaram o discurso da sororidade, um “conceito que se refere à empatia, solidariedade e acolhimento entre mulheres”. Mais uma vez, as ações desmentem a narrativa.
Para quem quer saber mais sobre como calar as vozes dissonantes, recomendo o livro A ESPIRAL DO SILÊNCIO da pesquisadora alemã Elisabeth Noelle-Neumann, no qual ela demonstra como as pessoas se calam e deixam de omitir opiniões com medo de zombarias e da opinião alheia. Assim, para evitar conflitos, deixam de externar suas ideias e acabam infligindo a si mesmas a autocensura e o isolamento.
Porém, acredite. Nós somos a maioria. Não se cale diante dos absurdos e você saberá o que é sororidade.