No dia em que relembramos o sacrifício de Cristo para libertar a humanidade da tirania e da barbárie, impõe-se refletir se nós, brasileiros, conseguiremos sobreviver à guerra que está sobre nós. Enquanto grande parte da população está distraída com a fofoca do dia do big brother, com a treta do dia da influencer, com a novela, com o funk ou o rap da vez, não conseguirá perceber que se está em guerra, e tomar conhecimento disso é o primeiro passo para vencê-la.
Porém, para alguns, que diferença faz saber se se está ou não em guerra, se nada, literalmente nada, fará para, pelo menos, tentar mudar o estado desta republiqueta das bananas. Não importam quantos morram pela violência, pela falta de liberdade, pela podridão de seus atos. Continuarão vivendo e fingindo não sentir o odor fétido dos cadáveres que ficam pelo caminho, das crianças que morrem até antes de nascer, das almas apodrecidas por comportamentos imorais, normalizados pela ânsia de cliques, de fama e de grana.
Mas não dá mais para esconder-se da erosão dos princípios morais que abundam em nosso país. É momento de se encarar a realidade que chegamos ao fundo do poço no que tange a comportamentos, atitudes, respeito, sexualidade, compromisso com a próxima geração que está diuturnamente sendo aviltada com exemplos e narrativas que destroem sua alma, sua personalidade, sua perspectiva de futuro. A batalha é espiritual, e há de fato inimigos reais tentando destruir toda uma nação.
Quantos de nós estão dispostos ao mesmo sacrifício de Jesus Cristo? A lutar contra esta cultura de destruição dos valores, entrar no campo de batalha para salvar nossos filhos e netos? Para isso, porém, é preciso saber que se está em guerra, que tipo de guerra é essa, contra quem lutamos, quais as artimanhas usadas pelo inimigo, como será possível derrotá-lo para que nosso país renasça e saia deste lodaçal escuro em que se colocou. É preciso o mesmo sacrifício e amor demonstrados por Jesus e, se Ele não desistiu, nós também não temos esse direito.
Quem está disposto a entrar nessa luta para que nosso país volte a enxergar a luz?